MINHA INDIGNAÇÃO 30/11

O tempo passa quando penso que as coisas melhoraram, modificaram e que estou me relacionando melhor com aqueles que me vigiam e querem controlar-me.

Qual o que? É mais sofrimento e mais indignação, vou, (vamos) acumulando as angustias e frustrações.
E nada se modifica. Os ditos humanos vão aumentado mais e mais, a sede de poder. Quando alcança algum. Se sentem reis e rainhas. Agem como soberanos, se sentem acima do bem e do mal.
Estou ligeiramente irritado com as injustiças que vejo e as que me fazem vitima.
Oh! Meu Deus piedade! Piedade senhor! Pensava que não mais passaria por isso.
Como me frustro com o ser humano. Quanto mais idade, mais absurdos de acúmulos, vou somando e somatizando, nesta minha passagem fugaz, por este mundo em que algumas pessoas insistem em mostrar-me: De mesquinharias. Serão as suas lápide.


E sendo lei. È justiça; a aplicação desta mesma Lei?
Fui educado com valores cristão, humanista. Minha paciência, minha alma tem que suportar? Aceitar é: como o boi ir calado para o matadouro. Não posso aceitar “calado esta situação”.

Fui vitimado por pessoas que pensam que pensam, mas na verdade pensam apenas nas verdades frutos da autoridade e do seu pretenso poder que precisam para satisfazer suas necessidades rancorosas.
E às vezes se apegam a lei, para justificar injustiças que sonham em ver praticadas, e pior as praticam. Hitler também usava da lei.

Pronto fugiram, sumiram todos os ouvidos, fiquei sem ter a quem falar a quem gritar a tamanha dor! Que frustração...
Senti-me como uma criança de poucos anos que tem seu brinquedo destruído pelo suposto melhor amigo. Era a pior traição imaginável

Oh Deus onde estás que não me ouves!
Piedade Senhor, piedade!
Não consigo aceitar, entender tamanha insensatez e desrespeito a minha pessoa.
Clamo e chamo por justiça, e que não descarreguemos nossos estereótipos libidinosos para achacar e humilhar o cidadão. Nem Freud me acalentou nesta hora.

Este texto esta meio repicado, porque estou escrevendo na medida em que me vem à memória os pensamentos de fatos que julgo melhor registrar escrevendo.
O que ocorreu no dia da atribuição conforme citado acima. De não ter sido permitido escolher as classes que estavam nos meus planos.
Naquele dia fatídico 30/01/2009.
–voltei para casa meio embriagado de revolta e nem conseguia articular direito as idéias no meu pensamento. Tal era o meu emocional. Estava meio, sem rumo e sem prumo de mim mesmo.
Havia me programado, ir ao centro procurar no sebo algum livro para comprar.
Mudei de idéias, estava de fato sem condições de qualquer coisa a não ser me esconder no meu quarto.
À noite fui visitar minha mãe, eu estava tão nervoso que conversando fui contando o ocorrido e ela disse-me:
Sai desta escola. Essa diretora não gosta de você. Acho que quando a mãe fala com a alma para o filho aprendi com a idade que devemos ouvi-la. Tem a sabedoria.
–O contrário de desgraça, sem graça. Mãe é cheia de graça.
Oh! Mãe de todas as mães. Maria cheia de graça, bendita sois, rogai por nós, os pecadores, daí nos a graça de sermos mais humanos, mais solidários, mais justos e menos prepotentes.
Com todos estes fatores e fatos. Que ocorreu e vem ocorrendo e continuará a ocorrer.
Só me resta uma alternativa, e aventurosa esperança. Esperar pelo dia da remoção desta escola.
E vou aos órgãos sindicais e jurídicos buscar os enroscos da lei.
E embora eu tenha interesse em defender os meus ideais. Vou é claro me curvar se de fato com documentos me provarem que não. Contra a lei sozinho não sou nada e não quero colocar minha cabeça no calabouço. –Vou me defender. Talvez não da lei. Da justiça, é na justiça que me seguro, a lei são instrumentos da classe dominante, e mudam de acordo com os interesses e ocasião.
A justiça não. A justiça pode até não ser praticada, mas. E é a justiça que todos os educadores devem lutar para que seja apenas JUSTIÇA.