terça-feira, 17 de março de 2009

a menina


Sempre doce, as vezes suave, as vezes não, as vezes melada, as vezes encruada, as vezes é menina entende e desentende o mundo adulto, faz confusões de adolescente. Às vezes como senhora, sabe mais que os que pensam que sabem. Sabe ser mulher e como sabe e tem algumas vantagens tem o encantamento o discernimento. E as vezes; Não. sempre decidida a ser o que é. Ser decidida enquanto mulher deve causar duas situações antagonicas: espanto e encanto. Será que desenhei o enredo certo deste conto em prosa? Conto?Às vezes me leio e me dou parabéns. Este tem sido um aprendizado de me gostar. Mesmo que ninguém goste. Às vezes me rasgo de vergonha.Ultimamente tenho me mantido inteiro. Pro meu delírio. Me resguardo das traças. Sem me dobrar em algum armário.Mas ao mesmo tempo sem ficar em exposição pra liquidação letífera

2 comentários:

Cida Cotrim disse...

Essa é uma prosa mais linda sua.

Rose Tunala disse...

Tenho um poeminha meio maroto dentre alguns que mostra essa dualidade feminina.
Acho que já lhe mostrei, mas vou colocá-lo aqui...
beijos...

FRUTA MADURA
Sou menina de tranças,
saia rodada
e laço de fita
para em teus sonhos
ser tua Lolita.
Sou mulher
textura,
aroma e sabor
de fruta madura.
Para simplesmente
levar meu amado à loucura.