“Tentam atrapalhar meus pés. Abrem diante de mim o caminho de sua desgraça” João -30. Tenho tido sonhos que até meu sono desconhece. -estou começando a entender como os poetas recebem suas mensagens musicais - muitas vezes através dos sonhos - mas não sou poeta e nem nada, porque estas visitas e sonhos estranhos? É tudo tão certo neste nosso incerto caminhar... Muitas vezes duvidamos e queremos o incerto para continuar. Dizia sempre pra si mesmo: -faz parte da imolação que me reserva viver.
terça-feira, 9 de fevereiro de 2010
metáforas
Menina,
seus versos
me deixam
impregnados de desejos,
em querer silaba por silaba de você; Mulher.
Suas palavras são bem colocadas até na hora do vamos ver.
Uma cama ou matilha?
Quando a leio desenho você em mim e penetro seus pensamentos.
Ninguém sabe que,
o que ela escreve são os mistérios que me revela em noites de lua cheia mesmo em pleno dia.
Entorpecia-me e saciava-me de uma sensação sentida no âmago do ser.
Ficara instável como a água.
Ela uma companheira ideal grande na beleza e potente no prazer.
Tal a volúpia na alegria do ser.
Seu corpo compõe suas meataforas... Faz-me viajar no imaginário.
Nuvens deslizavam numa virilidade de espantar os bons pressagios, um vento quente invadia esfuziava, zunindo, por entre os telhados e remoinhando os arvoredos. Um vento mais leve osculando meu rosto e acudia com um perfume de flores de alguma dama da noite que seus sentidos ficaram um pouco toldados que já nem podia a alma se soltar para o pensamento. Talvez fosse melhor não entender.Ah como eu me desentendia. Lembra uma última gota que escorria pela tua boca.
Suas palavras são como pernas para cima de uma mulher lasciva. E ao desenvolver a leitura é como assistindo o abrir desleixada de uma orquídea. E eu a olhar este entreabir, estático estou.. Nuvens deslizavam numa virilidade de espantar os bons pressagios, um vento quente invadia esfuziava, zunindo,e remoinhando o falo,falaram entre os telhados os gatos e gatas no cio, e já não aparecia, medo da chuva?
Suas palavras, seus poemas, suas metáforas são relâmpagos vermelhos que o ceu incendiava nestes dias quentes de verão e do trovão e da tempestade trazem-me algum acalanto de bem estar.
Levaste algum peçaço ao bater a porta.
Agora carregas para onde andas.Uma gota de desejos que nunca um orgasmo tenha sido sutil e definitivo por si mesmo.
Um vento mais leve osculando meu rosto e acudia com um perfume de flores de alguma dama da noite que seus sentidos ficaram um pouco toldados que já nem podia a alma se soltar para o pensamento. Talvez fosse melhor não entender. Dama da noite perfumou-me em pleno dia.
Sorve, sorve os pensamentos que pisam em alguma consolação de um boteco ou de uma reza; amém.
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5 comentários:
Irineu, sua criatividade e sensibilidade estavam em perfeita harmonia ao escrever essa prosa.
De fato, as palavras fluiram com leveza, brotando feito olho dágua no meio da floresta.
Amei esse texto
O texto são respingos de uma noite chuvosa
Amém... de verdade.
Por aqui, te lendo e relendo... Quando a gente relê é porque é muito bom...
Irineu,
Lindo o teu cantinho!
Parabéns!
Texto contagiante...
Tuas metáforas fascinam o leitor.
Beleza e sensibilidade são traços
marcantes nos teus escritos.
Beijos e luz
Marly
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