sexta-feira, 2 de abril de 2010

AH SE EU PUDESSE TE CONTAR

O que eu tanto leio, se leio, e o que leio se revela no intimo de um ser. O ser. Devemos sempre fazer esta pergunta que esta sugerida no intimo do ser, do quem sou. Devo me amar, porque sei que sou e não porque me imagino de ter defeito físico, ou não; de ter ou não ter visão; de ter bens, ou não. Meu deus tem visão! Que maravilha. Existe coisa melhor, ficar reclamando do que? Poderia não me entender nas palavras que digo e é preciso tomar cuidado com o que se fala. As palavras enraízam em nosso ser e transformam o mal no bem e o bem no mal, e a gente às vezes passa a se sentir menor tão menor que pensamos até que somos uma ratazana que ninguém nos quer ver e quer nos pisotear; ai onde tem um buraco pra eu entrar, mas de repente a gente pode se descobrir gente e ai minha cara se a gente se descobrir gente, nos transformamos como numa metamorfose e ficamos mais sábios mais donos do nosso destino entramos menos em atalhos e já queremos mais e mais importância de ser gente, porque ser gente já é uma conquista. A importância da conquista nos engrandece que nem te conto neste conto que é capaz até de você acreditar.

3 comentários:

Mariazita disse...

Oi, Ireneu
Agradecendo tua visita.
Ler é realmente muito útil. Para além de aumentar os nossos conhecimentos, pode também ajudar a encontrar o nosso EU, que às vezes parece teimar em esconder-se...

Beijinhos

Felipa Monteverde disse...

Um texto realmente interessante...

Um dia eu descobri que sou gente e saí da minha toca... e aí virei poeta... e gosto de mim, a Felipa Monteverde que ninguém conhece.
Abraço

Ester disse...

Muito bom, Irineu, quase acreditei no seu conto..
continuemos, a caminhada é longa..