É preciso Estudar, Ler um pouco sobre os fatos históricos para entender-se, e entender os acontecimentos do hoje e tudo que se relaciona.
Para falar um pouco sobre qualquer fato a análise histórica vai nos ajudar a esclarecer e entender e dai fica mais fácil desvinciliar e assi mpodermos participar com mais leveza e com sabedoria daquilo que escolhermos para praticarmos seja lá o que for.
A notícia sobre a queda do catolicismo no mundo inteiro é um fato que poderíamos nalisar a partir de fotografias históriacas.
Quando do período mercalitista o comércio foi ganhando forças e com as trocas o lucro foi sendo estimulado a que um maior número de pessoas fossem em busca de mercadorias para se tornarem assim comerciantes estes, já não mais presos a terra que até então era fonte de poder economico e político. Portanto, este poder vinha sendo diminuído na medida que o comércio crescia.
Mercantilismo é o nome dado a um conjunto de práticas econômicas desenvolvido na Europa na Idade Moderna, entre o século XV e o final do século XVIII. O mercantilismo originou um conjunto de medidas econômicas diversas de acordo com os Estados. Caracterizou-se por uma forte intervenção do Estado na economia. Consistiu numa série de medidas tendentes a unificar o mercado interno e teve como finalidade a formação de fortes Estados-nacionais. A igreja Católica até então se posicionava contra quando criou a lei da usura. Até então a Igreja ditava as regras e pronto. Mas, agora as coisas estavam mudadas, o lucro que os comerciantes obtinham davam a eles um poder soberano e daí podemos entender as disptas que vieram surgir dentro e fora da Igreja.
A Reforma Protestante foi um movimento reformista cristão iniciado no início do século XVI por Martinho Lutero, propondo uma reforma no catolicismo.Lutero foi apoiado por vários religiosos e governantes europeus provocando uma revolução religiosa, iniciada na Alemanha. A resposta da Igreja Católica Romana foi o movimento conhecido como Contra-Reforma ou Reforma Católica.
O resultado da Reforma Protestante foi a divisão da chamada Igreja do Ocidente entre os católicos romanos e os reformados ou protestantes, originando o Protestantismo
A Reforma protestante foi iniciada por Martinho Lutero embora tenha sido motivada primeiramente por razões religiosas, também foi impulsionada por razões políticas e sociais. Os conflitos políticos entre autoridades da Igreja Católica e governantes das monarquias européias, tais governantes desejavam para si o poder espiritual e ideológico da Igreja e do Papa.
Práticas como a usura era condenada pela ética católica, assim a burguesia capitalista que desejava altos lucros econômicos sentiram-se mais "confortáveis" se pudessem seguir uma nova ética religiosa, adequada ao espírito capitalista, necessidade que foi atendida pela ética protestante e conceito de Lutero de que a fé sem as obras justifica.
Algumas causas econômicas para a aceitação da Reforma foram o desejo da nobreza e dos príncipes de se apossar das riquezas da igreja católica e de ver-se livre da tributação papal.Também na Alemanha, muitos desses pequenos nobres desejavam às terras da igreja. Somente com a Reforma, estas classes puderam expropriar as terras.
E, com a colonização das Américas, os novos cristãos Protestantes, especificamente na América do Norte com a colonização inglesa, e a devastação das nações indígenas para ocupação do oeste americano.
Ocuparam... A custa de muito sangue morte e destruição. Para entender melhor, é preciso ler os livros certos, mas antes é necessário deixar os condicionamentos, buscar o conhecimento, ao invés de meras informações prolixas.
Na década de 1960, surge na Igreja Católica o Concílio Vaticano II que veio trazer grandes e importantes transformações, entre elas o diálogo entre as igrejas e a Teologia da Libertação.Teologia da Libertação é uma corrente teológica que engloba várias igrejas cristãs com uma proposta comum de evangelização ecumênica. Isto veio acontecer no 3º Mundo e nas periferias pobres do 1º Mundo, a partir dos anos 70 do século XX, baseada na opção preferencial pelos pobres contra a pobreza e pela sua libertação. Esta teologia utiliza, como ponto de partida de sua reflexão, a situação de pobreza e exclusão social à luz da fé cristã. Esta situação é interpretada como produto de estruturas econômicas e sociais injustas.
A situação de pobreza é denunciada como pecado estrutural e esta teologia propõe o engajamento político dos cristãos na construção de uma sociedade mais justa e solidária: foram surgindo tanto dentro quando fora da igreja, foram surgindo movimentos de contestação a está teologia.
A sociedade como um todo foi tomando partido, uns a favor, outros contra. De um lado ficou a classe dominante incomodada pelas inovações; de outro, ficou a classe dominada sendo esclarecida de que a sociedade capitalista é como se fosse uma moeda, e a moeda tem os dois lados. Na maioria das vezes não há clareza de qual lado somos. Diante de tal ameaça, não houve dúvidas de que mecanismos de buscas para frear este movimento, dentro e fora da igreja, continuassem a ganhar adeptos em todo o mundo.
O movimento carismático é bem emblemático desta teoria que veio para caminhar na paralela da teologia da libertação.
Mas como combater? Estimulando, incentivando e estruturando novas formas de entender a fé, sem o compromisso do aqui e agora, ao contrário da Teologia da Libertação que pregava fé com obras, ação, participação na ação. Parece pouca coisa, mas é “dês condicionar” os enraizados valores burgueses.
Muitos morreram por terem se posicionado a favor da JUSTIÇA, DIGNIDADE E IGUALDADE; envolvidos e engajados com a Teologia da Libertação. Lembram: Oscar Romero, nomeado Arcebispo por seu conservadorismo, uma vez nomeado aderiu à não violência, posição que o levou ser comparado ao Mahatma Gandhi e a Marin Luther King. Por isso, Oscar Romero passou a denunciar, em suas homilias dominicais, as numerosas violações de direitos humanos em El Salvador e manifestou publicamente sua solidariedade com as vítimas da violência política, no contexto da Guerra Civil de El Salvador. Oscar Romero foi assassinado quando celebrava a missa, em 24 de março 1980, por um atirador de elite do exército salvadorenho, treinado na Escola das Américas. Sua morte provocou uma onda de protestos em todo o mundo e pressões internacionais por reformas em El Salvador.
Por outro lado as novas Igrejas pregam: a fé sem compromisso com o aqui e agora: “Pare de sofrer, Jesus é que te cura” e outros slogans amplamente difundidos pelas Neoigrejas pentecostais, e também algumas católicas carismáticas, põem... a base em evidência sobre a qual está fundamentado todo seu conteúdo doutrinário e, consequentemente, o meio pelo qual concorre no mercado religioso pelo “monopólio da gestão dos bens de salvação e do exercício legítimo do poder religioso”. A força do discurso está na reiteração constante da possibilidade de uma existência terrena livre de qualquer angústia, em que o sofrimento deixa de ser uma realidade inevitável.
Para tentar fundamentar biblicamente os ensinamentos, torna-se necessária uma forma de interpretar as Escrituras distintas daquela feita pelo cristianismo tradicional. Era preciso substituir suas concepções teológicas que diziam que os verdadeiros cristãos seriam se não materialmente pobres, radicalmente desinteressados de coisas e valores terrenos.
A “demonização” da pobreza é o melhor exemplo dessas novas concepções teológicas.
O pobre não é mais o “bem-aventurado”, mas, ao contrário, é aquele que se encontra sob a maldição, daí a necessidade primordial que tem de ser liberto.
Nas igrejas, hoje ditas evangélicas, as damas da comunidade não simpatizavam com cores, até consideravam pouco decorosos os encantos femininos, mas, com o advento destas novas concepções religiosas até as mais tradicionais igrejas passaram a abolir o antigo e aderiram ao novo. Hoje já não se veem mais jovens senhoras de vestidos escondendo e tapando o sol, os vestidos formam e informam os corpos sensuais com a graça que Deus os criou.
Toda a construção do universo simbólico da “nova teologia” evidencia uma luta aguerrida, cujo objetivo não é nada menos do que a hegemonia no mercado religioso. Para isto, lança mão de diversas estratégias. Seu ponto de partida é a teologia da prosperidade. Não há nada mais atrativo para uma sociedade, que alia a possibilidade do consumo irrestrito à noção de felicidade, do que um discurso triunfalista fundado em promessas de ascensão econômica e social. E, finalmente, tudo elaborado sob uma concepção dualista, Deus e diabo em guerra constante, que fornece a objetivação do mal que, agora conhecido, pode ser derrotado.
Em todos os cantos do rincão nacional, em lugares onde havia um cinema, teatro e até mesmo um boteco passam a ser uma nova, dizem, Igreja Neo-pentecostal, ou seja, novas igrejas formadas no laboratório do Império capitalista e Imperialista.
Igreja católica tem queda recorde de fiéis.
Pesquisa divulgada nesta sexta-feira pelo IBGE com novas informações do Censo 2010 mostra que o Brasil é um país cada vez menos católico, embora esta ainda seja a religião majoritária. A queda da população católica foi recorde entre 2000 e 2010. A proporção caiu 12,2%: passou de 73,6% dos brasileiros para 64,6%. Em 1991, os católicos eram 83% da população. Em vinte anos, a população católica diminuiu 22%, ou seja, em proporção, a Igreja Católica perdeu mais de um quinto de seus fiéis.
Apesar do aumento, os três grandes segmentos da religião tiveram comportamento completamente diferentes. Os evangélicos tradicionais, ou de missão, ficaram estagnados em proporção. Tiveram um pequeno aumento em números absolutos, passando de 6,9 milhões para 7,6 milhões, mas proporcionalmente houve ligeiro recuo. Os evangélicos tradicionais eram 4,1% da população em 2000 e em 2010 passaram a 4%. Esses evangélicos são das igrejas históricas como Adventista, Luterana, Batista e Presbiteriana.
Comportamento oposto tiveram os evangélicos desvinculados de igrejas.
Segundo técnicos do IBGE, nesta categoria se enquadram tanto os que circulam entre várias denominações quanto os que se consideram evangélicos, mas não frequentam igrejas. Esse grupo cresceu mais de cinco vezes em uma década: os evangélicos "independentes" eram menos de 1,7 milhão em 2000 e passaram para 9,2 milhões em 2010. Em proporção, pularam de apenas 1% para população brasileira para 4,8%.
Já os evangélicos pentecostais - da Assembleia de Deus e de igrejas como Universal do Reino de Deus, Maranata, Nova Vida, Evangelho Quadrangular, entre outras - continuaram a crescer, mas o ritmo diminuiu na última década. Em números absolutos, os evangélicos pentecostais mais que dobraram na década de 1990 (aumento de 119%). Entre 2000 e 2010, eles cresceram 44%. Pouco mais de 25 milhões de brasileiros são evangélicos pentecostais.
Universal
Este grupo sofreu mudanças significativas na última década. Fenômeno dos anos 90, a Igreja Universal do Reino de Deus perdeu quase 230 mil fiéis em dez anos, passando de 2,101 milhões para 1,873 milhão. Uma queda de mais de 10%.
A outra grande dissidência é a Igreja Internacional da Graça de Deus, do missionário R.R.Soares, mas ainda não há dados disponíveis sobre o número destes fiéis. Somadas ao fenômeno do crescimento dos evangélicos sem vínculo com igrejas, as novas denominações fizeram diminuir também o número de fiéis de outras igrejas, como a Nova Vida e a Congregação Cristã do Brasil.
Igreja Universal do Reino de Deus; Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
A IURD tem seus símbolos nas fachadas e nos interiores dos templos. Anteriormente usava a imagem de duas mãos juntas em oração, atualmente usa alternativamente algumas outras imagens, como um coração vermelho com uma pomba branca no interior, ou um candelabro judaico (menorá), ou ainda uma cruz. Faz uso de dois slogans: Jesus Cristo é o Senhor e Pare de Sofrer.
Igreja Internacional da Graça de Deus
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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