Ah! Menina que te mostro caminhos
Te rasgo em palavras de novelos e me
confundo nas metaforas,
desenrosco, desato e depois te dou um nó
em minhas artérias,
e penetro tuas entranhas, e
aos teus desejos, teus enganos,
ofereço meus carinhos,
o meu dengo o meu colo
Ah! Menina que te espero timido.
Te espio de longe,
calado silencioso,
encolhido atrás de algum lugar,
te espio pela fresta de alguma porta.
Fico estático esperando
que você me ache e
quem sabe um dia me abrace
e estanque esta doença do querer fantasiar
IRINEU XAVIER COTRIM
3 comentários:
Porque quando leio o que escreve sempre sinto que está pertinho....falando ao pé do ouvido???Maravilhoso!
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