terça-feira, 21 de julho de 2009

revista caros amigos

Quem produz a comida é a mesma multinacional que produz o remédio. A comida é desnaturalizada, transgênica, produzida com agrotóxico, baseada no petróleo. O mais louco é que as empresas alimentarias e farmacológicas são as que fabricam armas para o imperialismo, como a Monsanto que fabricava Nalpam para despejar nos victcongues. São as mesmas que financiaram a derrubada de governos progressistas na América Latina como João Goulart e Salvador Allende. Texto Gilberto F. Vasconcellos - caros amigos.

Ao longo do século 20, a indústria automobilística moveu a economia mundial. Basta pensar no circuito do petróleo (combustíveis, pavimentação de vias, a vasta indústria de material de plástico). Ou na siderurgia, com todos os setores associados (autopeças, funilaria) A indústria automobilística também mobiliza as mais avançadas tecnologias empregadas nas linhas de montagem, em total sintonia com a robótica e a indústria bélica. Em 1941, logo após a entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra, a GM mobilizou toda a sua linha de produção para a fabricação de tanques de guerra, blindados e peças para aviões. Jose Arbex jr. Caros amigos

Um comentário:

José Augusto De Blasiis disse...

Dois grandes pensadores - um jornalista e outro antropólogo/antropofágico - sempre acharão grandes, intrincadas e obscuras ligações entre estes e outros temas que fazem parte da nossa vida, sempre manipulada e vilipendiada. Se fomos procurar não sobra pedra sobre pedra de nada - tá tudo dominado - em todos os campos em todas as mídias. Como a grande mídia nunca repercute este tipo de denuncia e quando repercute alguma coisa os espectadores não entendem ou não ligam para mais uma tragédia do dia a dia, mas não do seu dia a dia. Morreu alguém assassinado na minha rua, aí temos um tema para uma semana de conversas e reflexões. Este fenômeno já foi analisado em profundidade (Muito Além do Jardim), e ele só fortaleceu e aprofundou o abismo da distância de intelecção da grande média na nossa população. Em meio a este drama do denunciar e não denunciar eu creio que só nos sobre (infelizmente) as possibilidades das pequenas causas. Cansei de grandes discursos de salvacionistas, todas as "revoluções" foram traídas e todos os messiânicos nos traíram. Me lembro de uma bela analise que o Gilberto Vasconcelos fez do último filme do Glauber Rocha - A Idade da Terra. Filme delirante e pouco entendido e um texto de muita visão sobre a obra e o seu autor, na época desiludido com tudo (os amigos ajam que morreu disto) a poucos meses de sua morte. Morreu e foi comido pela mídia como o Michael de agora - de demônio a santo a partir do ato da morte. Mesmo assim no filme de Glauber havia uma esperança, hoje nem isso.