quinta-feira, 9 de julho de 2009

"एला,MOLHADINHA




Um trovão aterrorizante nos surpreendeu, veio uma chuva inesperada e atrevida não tive tempo de escapar ileso, minha colega de trabalho pediu para acompanhá-la até sua casa, chegando ao prédio para que não se molhasse, perguntei deixa entrar?
Ela respondeu, não pode. Só até a portinha. Da portinha até lá dentro tem um belo espaço. Ela respondeu-me: Não. Foi um não meio assustada com a minha espontaneidade. meu marido não está, e se verem você na minha portinha querendo entrar, pode desconfiar. Então, deixe-me por aqui mesmo, ainda mais que, já estou toda molhadinha.
O pior é que não achava a chave, e como abrir a porta sem a chave? Ah que desespero para abrir aquela porta!
Nestas horas sem encontrar a chave, seria bem melhor se o marido já estivesse dormindo, por mais que ficasse irritado, em ter que levantar para me abrir a porta e ver que estava toda molhadinha, por mais que se irritasse não seria o pior, mas e agora se ele chegar e me encontrar na rua até tarde?
O que vai pensar... Vou dizer que meu amigo queria entrar, e eu disse que estava satisfeita em que deixasse só na portinha, será que ele vai entender-me? Vou pensar positivo ele vai ficar com pena de ver que fiquei a esperar e tenha também sentido um aluvião e vendo-me toda molhadinha queira ajudar a secar-me.

2 comentários:

Cida Cotrim disse...

Quem sai na chuva
é para se molhar...

Aparecida Brasileiro disse...

A gente se molha sem rumo das águas.
Sem tempo pras fadas.
Sem mesmo se ater.
ás vezes resequidas estamos molhadas.
Molhadas em palavras.
Em sons
E até em vão
E o que é o vão
se o pensamento está em chamas