quarta-feira, 6 de julho de 2011

algumas confusões do ser.

Continue a se olhar, mas observe-se, e veja os detalhes, quer perfeição? Não. Isso não existe nada é perfeito, se enganam aqueles que pensam assim, buscamos a perfeição a perfeição é uma meta. Que buscamos atingir.
... Nada é tudo. Tudo é mistério, mistérios é não falar. Falar é contradizer os significados. O que eu tanto leio, se leio e o que leio se revela no intimo do ser. O ser. Devemos sempre fazer esta pergunta que está sugerida no intimo do quem sou.
Devo me amar, porque sei que sou e não porque me imagino de ter bens, ou não e ficar reclamando do que?
Sabe quando eu vinha cambaleando pelas ruas, de cabeça baixa, tropiquei em uma jovem sem visão, olhei para ela, aquele corpo formado como a imagem de um violão bem esculpido e um rosto bem desenhado como se fosse por alguma artista em noite de lua cheia, uma beleza de estética que os olhos dela não se vêem em nenhuma TV.
E quando o rosto dela fitei; vi-me ali e já sem direção, e ela caminhando de cabeça erguida e na linha reta, me perguntou como chegar à escada que leva ao metrô. Parei, pensei... E quase chorei, e meio tonto e sem rumo fui me reerguendo, algumas lágrimas foram aparecendo e lavaram-me a alma, naquele instante sagrado quebrei o espelho que me apontava os olhos vermelhos. A alegria verdadeira eu buscava cambaleando e cheio de inquietações e ela em paz refletido num rosto sereno andava com alegria e segura e os olhos dela me apontava que o importante é viver com alegria e distante da vaidade que desgoverna na ansiedade.
Agradeci aos arcanjos e querubins por ter tido dó de mim e mostrado outro espelho mais claro que foi aquela sem visão ao meu lado ouvi sem querer a voz dos anjos a dizer-me que os problemas são apenas no peso do sagrado. E ao me olhar lá dentro de mim vi os meus olhos assim, lacrimejando e enxergando Deus naqueles meus olhos embotados.