segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

nem adultério


Aqui em São Paulo o transito está tão insuportável é tanto tragar de gasolina nos pulmões é tanto estresse em qualquer horário não se consegue chegar a lugar nenhum E na hora do rush, até o adultério torna-se impossível.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

metáforas







Menina,

seus versos
me deixam

impregnados de desejos,
em querer silaba por silaba de você; Mulher.
Suas palavras são bem colocadas até na hora do vamos ver.
Uma cama ou matilha?
Quando a leio desenho você em mim e penetro seus pensamentos.
Ninguém sabe que,
o que ela escreve são os mistérios que me revela em noites de lua cheia mesmo em pleno dia.
Entorpecia-me e saciava-me de uma sensação sentida no âmago do ser.
Ficara instável como a água.
Ela uma companheira ideal grande na beleza e potente no prazer.
Tal a volúpia na alegria do ser.

Seu corpo compõe suas meataforas... Faz-me viajar no imaginário.

Nuvens deslizavam numa virilidade de espantar os bons pressagios, um vento quente invadia esfuziava, zunindo, por entre os telhados e remoinhando os arvoredos. Um vento mais leve osculando meu rosto e acudia com um perfume de flores de alguma dama da noite que seus sentidos ficaram um pouco toldados que já nem podia a alma se soltar para o pensamento. Talvez fosse melhor não entender.Ah como eu me desentendia. Lembra uma última gota que escorria pela tua boca.

Suas palavras são como pernas para cima de uma mulher lasciva. E ao desenvolver a leitura é como assistindo o abrir desleixada de uma orquídea. E eu a olhar este entreabir, estático estou.. Nuvens deslizavam numa virilidade de espantar os bons pressagios, um vento quente invadia esfuziava, zunindo,e remoinhando o falo,falaram entre os telhados os gatos e gatas no cio, e já não aparecia, medo da chuva?

Suas palavras, seus poemas, suas metáforas são relâmpagos vermelhos que o ceu incendiava nestes dias quentes de verão e do trovão e da tempestade trazem-me algum acalanto de bem estar.
Levaste algum peçaço ao bater a porta.
Agora carregas para onde andas.Uma gota de desejos que nunca um orgasmo tenha sido sutil e definitivo por si mesmo.
Um vento mais leve osculando meu rosto e acudia com um perfume de flores de alguma dama da noite que seus sentidos ficaram um pouco toldados que já nem podia a alma se soltar para o pensamento. Talvez fosse melhor não entender. Dama da noite perfumou-me em pleno dia.
Sorve, sorve os pensamentos que pisam em alguma consolação de um boteco ou de uma reza; amém.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

desejos





Lembra-se do calice sagrado
que apanhaste uma ultima gota
que escorria pela sua boca.
Levaste este pedaço ao bater da porta.
Agora carregas para onde andas uma gota de desejos que nunca um orgasmo tenha sido tão sutil.
Sorve, sorve os pensamentos mil; é a única peça deste souvenir que me resta.