quinta-feira, 3 de março de 2016

Essa é de doer, não é piada é tragédia.ASSASSINO DO INDIO PATAXO AGORA É FUNCIONARIO FEDERAL!!!!!!Rapaz que mata indio queimado é libertado, passa concurso publico e ganhaR$6.600,00,
a respeito da seguinte situação:O filho do presidente do TJDF, Bruno (aquele marginalzinho que pôs fogo no índio pataxó), fez concurso público para o cargo de segurança (12 vagas disponíveis; salário de R$1.300,00; nível exigido 2º grau) e ficou em 65ºlugar. Depois do resultado do concurso, o número de vagas aumentou para 70!Após 12 dias no cargo, ele foi promovido a dentista do TJDF para Ganhar R$6.600,00. O presidente do TJDF,o pai, juiz(?!) Edmundo Minervino, ainda teve a cara-de-pau de afirmar na entrevista: "Não houve ato ilegal nenhum". Depois dessa VERGONHA TODA, nós, cidadãos brasileiros, peuntamos: * Se Bruno é tão bom assim, por que não fez concurso para o cargo de dentista? * Por que aumentar o número de vagas exatamente para 70? * Como estão se sentindo as outras pessoas que foram melhores colocadas que Bruno no concurso? Será que, algum dia na vida, estas pessoas vão ganhar R$6.600,00? E os outros profissionais que já estão trabalhando há mais tempo no TJDF? * O que se pode esperar de um país que tem na sua justiça um JUIZ FEDERALcom esse comportamento? E mais duas perguntas que não querem calar, * Que julgamento foi esse, que pena foi essa que o assassino cruel de uma pessoa já cumpriu, já foi solto e até teve tempo de fazer concurso e tudo? * Assassinos podem fazer concurso público? O povo brasileiro aguarda as respostas! O objetivo deste e-mail é tentar alcançar o maior número de pessoas possível para mostrar como o coronelismo e paternalisoainda existem fortemente no serviço público brasileiro. Tomara que este e-mail chegue até ao meretíssimo(?) Sr.Minervino ou ao Bruno ou , melhor ainda, a algum promotor de Justiça para impedir essa baixaria...


"NOMEADO COM LOUVOR" ,este foi o título da reportagem doCorreio Braziliense do dia 22/12/01. Porque escrevi este texto requentado? para dizer que nada mudou com relação aos ricos agra com relação aos pobres...

उम TROVÃO

Um trovão aterrorizante me surpreendeu, não tive tempo de escapar ileso, minha colega de trabalho pediu para acompanhá-la até sua casa, chegando ao prédio para que não se molhasse, perguntei deixa entrar?
Ela respondeu, não pode. Só até a portinha, meu marido não está, e se verem você na minha portinha querendo entrar, pode desconfiar. Então, deixa-me por aqui mesmo, ainda mais que, já estou toda molhadinha.
O pior é que não achava a chave, e como abrir a porta sem a chave? Ah que desespero para abrir aquela porta!
Nestas horas sem encontrar a chave, seria bem melhor se o marido já estivesse dormindo, por mais que ficasse irritado, em ter que levantar para me abrir a porta e ver que estava toda molhadinha, por mais que se irritasse não seria o pior, mas e agora se ele chegar e me encontrar na rua até tarde?
O que vai pensar... Vou dizer que meu amigo queria entrar, e eu disse que estava satisfeita em que deixasse só na portinha, será que ele vai entender-me? Vou pensar positivo ele vai ficar com pena de ver que fiquei a esperar e tenha também sentido um aluvião e vendo-me toda molhadinha queira ajudar a secar-me.

NATAL E COPENHAUER

Alma precisa de calma, de cultura.
O consumo me consome.
As energias precisam canalizar pro canto do equilibrio.
Chega de superfície.
A chuva vem chegando pra lavar tudo limpar o calor da poluição
não vale a pena somos filhos do mesmo pai.
Pai nosso.
As igrejas pregam só a fé.
Cristo pregava solidariedade com fé. Toda Bíblia é partilha.
Seus filhos nas ruas de São Paulo andam mulambentos com um cachorro ao lado. Encachaçados pra enganar a certeza.È NATAL.
O véu da noite que alumia na noite de lua cheia, o tempo passou ficaram a lembrança dos grilos na mesma orquestra com os sapos e, eu que sou urbano, achei que é covardia ou castigo viver na poluição.
É a arma armada na minha cara, que aponta quero a paz refúgio é o que buscam na conferencia de Copenhagem, mas eles estão surdos quem manda é o DEUS lucro.
Ele é que vai determinar o apocalipse.
O fim do mundo virá; nem pensem que é Deus o culpado.
Com 3C a mais nos pólos os mares subirão 8 metros.
Os automóveis são dos maiores poluidores,
No Brasil a produção só aumenta.
O volume de lixo produzido já não cabe em nenhum lugar.
Onde havia RIOS agora 80% deles viraram esgotos.
Os alimentos 90% são trangênicos e também produzidos com herbicidas.
Carrossel sempre volta ao mesmo lugar. Onde estou?
Não precisam quebrar a televisão e nem os computadores.
Mas é preciso ter disciplina.
Saber como e o que usar.
Está todo mundo nu, com a mão no bolso, e se chover no sertão.
E as hidrelétricas que foram e continuam sendo construídas, não fale nada, mas depois destas construções: é só desequilíbrio. Do sul ao norte do leste ao oeste é tornados, enchentes, secas e carta de amor na telenovela pra condicionar as mentes, somos papel carbonos?

não é bela uma aranha? e quando esta na sua teia?olha fica mais bonita que na folha



Bertold.Brecht

A Exceção e a Regra
Estranhem o que não for estranho. Tomem por inexplicável o habitual. Sintam-se perplexos ante o cotidiano. Tratem de achar um remédio para o abuso. Mas não se esqueçam de que o abuso é sempre a regra.

LISPECTOR

Costume
"A gente se acostuma a morar em apartamentos de fundos e a não ter outra vista que não as janelas ao redor. E porque não tem vista, logo se acostuma a não olhar para fora. E porque não olha para fora, logo se acostuma a não abrir de todo as cortinas. E porque não abre as cortinas, logo se acostuma a acender cedo a luz. E, a medida que se acostuma, esquece o sol, esquece o ar, esquece a amplidão.

A gente se acostuma a acordar de manhã sobressaltado porque está na hora.
A tomar o café correndo porque está atrasado.
A ler o jornal no ônibus porque não pode perder o tempo da viagem.
A comer sanduíche porque não dá para almoçar.
A sair do trabalho porque já é noite. A cochilar no ônibus porque está cansado.
A deitar cedo e dormir pesado sem ter vivido o dia.
A gente se acostuma a esperar o dia inteiro e ouvir no telefone:
hoje não posso ir.
A sorrir para as pessoas sem receber um sorriso de volta.
A ser ignorado quando precisava tanto ser visto.
A gente se acostuma a pagar por tudo o que deseja e o que necessita.
E a lutar para ganhar o dinheiro com que pagar.
E a saber que cada vez pagará mais.
E a procurar mais trabalho, para ganhar mais dinheiro, para ter com
que pagar nas filas em que se cobra.
A gente se acostuma à poluição.
Às salas fechadas de ar condicionado e cheiro de cigarro.
À luz artificial e ligeiro tremor.
Ao choque que os olhos levam na luz natural.
Às bactérias de água potável.
A gente se acostuma a coisas demais para não sofrer. Em doses
pequenas, tentando não perceber, vai afastando uma dor aqui, um
ressentimento ali, uma revolta acolá.
Se a praia está contaminada, a gente molha só os pés e sua no resto do corpo. Se o cinema está cheio, a gente senta na primeira fila e torce um pouco o pescoço. Se o trabalho está duro, a gente se consola pensando no fim de semana.
E, se no fim de semana não há muito o que fazer, a gente vai dormir
cedo e ainda fica satisfeito porque tem sempre sono atrasado.
A gente se acostuma para não se ralar na aspereza, para preservar a pele.
Se acostuma para evitar feridas, sangramentos, para poupar o peito.
A gente se acostuma para poupar a vida, que, aos poucos, se gasta, e que gasta de tanto se acostumar, e se perde de si mesma“. Lispector.

O convite é claro para que não nos acostumemos com a apatia e percamos a graça na caminhada. Se recuse a acostumar com o que não é bom, não aceite tudo que te impõe à ideologia da classe dominante. Esperar o momento certo é sinal de sabedoria, mas conformar-se com o errado é sinal de covardia.
Humanidade que, afinal, como cada um de nós, só se faz, fazendo-se.




Revista Caros Amigos, um baiano de Jequié, Lauro Xavier Neto, professor de educação física, concordou plenamente comigo, mas André Luiz Gomes de Araçariguama, SP, supõe que esporte nunca mata. Ao ler as duas críticas lembrei-me, de uma entrevista que concedi ao programa Sem Censura, onde defendi a mesma tese: esporte mata. Nesse mesmo dia foi entrevistado também o cantor Morais Moreira, tendo ele afirmado que não existe baiano burro. De fato, sempre morei aqui no Sudeste, mas já convivi com centenas de baianos e nunca notei deficiência em nenhum deles.

A afirmativa do outro caro leitor merece explicação. Até concordo com ele, que esporte nunca mata, mas somente quando se trata de longevo. Esta categoria de indivíduos costuma passar dos 85 anos, mesmo comendo “pedra moída” e tomando “sopa de tachinha” todos os dias. Creio que jamais escreveria o livro Esporte Mata se toda a humanidade fosse composta somente de longevos. Mas, como a maioria não é longeva, está sempre sujeita a vários tipos de doença. Mas como o esporte mata? O mecanismo de ação desse tipo de morte merece ser esclarecido.

Meu cunhado sofreu infarto aos 32 anos, jogando futebol de salão, mas não morreu porque deve ser meio longevo, isto é, sua expectativa de vida deve estar em torno de 75 anos de idade, porque seu pai faleceu com 76 anos e sua mãe com 74. A média de idade, nesse caso, é de 75. Mas a medicina não é como as ciências exatas. Às vezes os pais morreram muito jovens, mas alguns dos filhos se tornaram longevos. Isso ocorre com alguma frequência. Só não sabemos como pode acontecer.

Outro amigo meu teve infarto fulminante aos 55 anos de idade, também jogando futebol de salão. Isso aconteceu porque sua genética deveria ser muito desfavorável.

No tempo em que o método de Cooper estava no auge, todo mundo corria todos os dias no calçadão de Copacabana e nas praças de quase todas as cidades. De vez em quando, um caía estatelado e era levado para o cemitério.

Esse tipo de morte se dá do seguinte modo: como o indivíduo não é longevo, isto é, como em seu organismo predomina o hormônio da suprarrenal denominado glicocorticoide, cuja atividade é impedir a ação da insulina, que procura “limpar” o sangue, enviando para os tecidos o excesso de muitas substâncias, como a glicose, o ácido úrico, o colesterol, o LDL (colesterol “ruim”) etc. Nessas condições, todas essas substâncias tendem a aumentar no sangue. O aumento de LDL determina o aparecimento de placas de ateroma nas artérias e o espessamento delas, diminuindo o calibre desses vasos e, consequentemente, a nutrição do próprio coração, que finalmente se obstrui e constitui o infarto.

Havendo na maioria das pessoas a predominância do glicocorticóide, é natural a frequência do aparecimento do infarto. A prática de exercícios aeróbicos, como a corrida, a natação etc., irá antecipar muito esse desfecho, daí a razão de ser permitido dizer que esporte mata. A antecipação da morte está ligada ao esporte estressante. Ora, se ele é dessa natureza, aumenta a produção dos dois hormônios do estresse: a adrenalina e o glicocorticoide. Portanto, se há aumento de produção de glicocorticoide, é de se esperar que aumente também o LDL no sangue e, consequentemente, haja maior espessamento das placas de ateroma.

Há muitos anos pedi a alguns jovens do Minas Tênis Clube que dessem alguns “tiros” na piscina para eu medir a pressão arterial deles antes e depois desse pequeno exercício. Notei que a pressão de alguns estava em 9/12, isto é, era uma pressão convergente, indicando que a capacidade do coração deles era aquém do normal. Esses jovens, praticando esporte, estariam sujeitos a ter o que se chama de colapso, isto é, predispostos a ter uma parada cardíaca e morrer repentinamente. Aqui não entra aumento de LDL no sangue, formação de placa de ateroma e infarto. O mecanismo é diferente, mas esporte mata.

Esporte só não mata longevo, mas esse tipo de indivíduo pode ter infarto. Isso pode acontecer quando ele abusa da alimentação e fica com excesso de LDL no sangue. Sua insulina é mais eficiente, mas ele comeu demais e nem todo o excesso será enviado para os tecidos, ficando um pouco no sangue, para determinar formação de placa de ateroma, e um dia ele pode ser acometido de infarto, que geralmente não o mata.

Esporte só não mata longevo, mas a maioria das pessoas está sujeita a ser faturada por ele, principalmente nessa época de muita agitação em que vivemos. Atualmente há mais estresse do que há cinquenta anos, isto é, a produção de glicocorticoide está muito aumentada na maioria das pessoas. Muito cuidado, esporte mata!

Indivíduo muito musculoso geralmente tem mais força física. Mas não vá pensar que ele é também mais sadio e possa viver mais do que você. Isso não acontecerá nunca. Pelo contrário, ele tem menos saúde e viverá menos do que o indivíduo normal. A razão disso está na sobrecarga do coração do atleta para alimentar também todo o excesso de tecido que foi criado. Ele foi feito para ter músculos de dimensões normais. A natureza jamais os faria hipertrofiados. Não faria porque, se os fizesse assim, estaria contrariando a si mesma, isto é, a perpetuação da espécie, pelo que ela sempre lutou.

A aptidão atlética encurta a vida porque ela se liga ao excesso e todo excesso é causa de envelhecimento. Essa afirmação é outra maneira de dizer que esporte mata
ningém ve e nem lê mais blog?