terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

metáforas







Menina,

seus versos
me deixam

impregnados de desejos,
em querer silaba por silaba de você; Mulher.
Suas palavras são bem colocadas até na hora do vamos ver.
Uma cama ou matilha?
Quando a leio desenho você em mim e penetro seus pensamentos.
Ninguém sabe que,
o que ela escreve são os mistérios que me revela em noites de lua cheia mesmo em pleno dia.
Entorpecia-me e saciava-me de uma sensação sentida no âmago do ser.
Ficara instável como a água.
Ela uma companheira ideal grande na beleza e potente no prazer.
Tal a volúpia na alegria do ser.

Seu corpo compõe suas meataforas... Faz-me viajar no imaginário.

Nuvens deslizavam numa virilidade de espantar os bons pressagios, um vento quente invadia esfuziava, zunindo, por entre os telhados e remoinhando os arvoredos. Um vento mais leve osculando meu rosto e acudia com um perfume de flores de alguma dama da noite que seus sentidos ficaram um pouco toldados que já nem podia a alma se soltar para o pensamento. Talvez fosse melhor não entender.Ah como eu me desentendia. Lembra uma última gota que escorria pela tua boca.

Suas palavras são como pernas para cima de uma mulher lasciva. E ao desenvolver a leitura é como assistindo o abrir desleixada de uma orquídea. E eu a olhar este entreabir, estático estou.. Nuvens deslizavam numa virilidade de espantar os bons pressagios, um vento quente invadia esfuziava, zunindo,e remoinhando o falo,falaram entre os telhados os gatos e gatas no cio, e já não aparecia, medo da chuva?

Suas palavras, seus poemas, suas metáforas são relâmpagos vermelhos que o ceu incendiava nestes dias quentes de verão e do trovão e da tempestade trazem-me algum acalanto de bem estar.
Levaste algum peçaço ao bater a porta.
Agora carregas para onde andas.Uma gota de desejos que nunca um orgasmo tenha sido sutil e definitivo por si mesmo.
Um vento mais leve osculando meu rosto e acudia com um perfume de flores de alguma dama da noite que seus sentidos ficaram um pouco toldados que já nem podia a alma se soltar para o pensamento. Talvez fosse melhor não entender. Dama da noite perfumou-me em pleno dia.
Sorve, sorve os pensamentos que pisam em alguma consolação de um boteco ou de uma reza; amém.

5 comentários:

Rose Tunala disse...

Irineu, sua criatividade e sensibilidade estavam em perfeita harmonia ao escrever essa prosa.
De fato, as palavras fluiram com leveza, brotando feito olho dágua no meio da floresta.
Amei esse texto

Aparecida Brasileiro disse...

O texto são respingos de uma noite chuvosa

Cida Cotrim disse...

Amém... de verdade.

Rose Stteffen disse...

Por aqui, te lendo e relendo... Quando a gente relê é porque é muito bom...

Anônimo disse...

Irineu,

Lindo o teu cantinho!
Parabéns!
Texto contagiante...
Tuas metáforas fascinam o leitor.
Beleza e sensibilidade são traços
marcantes nos teus escritos.

Beijos e luz

Marly