quarta-feira, 24 de março de 2010

EMBRIAGADOS

EMBRIAGADOS
Leve como uma pluma em algum dia de verão ou e, de inverno.
Simplesmente quente, contrastando; com uma umidade de molhar pensamentos, naqueles dias efêmeros estavam enternecidos. Rodopiava leve, virava e girava, girava e virava, leve muito leve, o vale vinha na mão e na mão fazia desenhos de todo o contorno medido pensado sonhado desejado enquanto ela dizia palavras com nexo e sem nexo de tanto sexo; ele embotado diante do fato narrado, fotografado, registrado, carimbado, estava o menino numa letargia que sentia todo seu corpo num marulhar tão intenso que não sabia se o vale do corpo dela havia desenhado, sonhado, se era real ou carnaval.

Um comentário:

Aparecida Brasileiro disse...

Embriagados sim.
Pisando nas nuvens
Zonza e tenra
uma menina ainda nos seus passos
mas embriagada de folia e de magia
completa e perplexa
do gozo doce que compunha seus pensamentos e tambem seus momentos