Educação: ato ou efeito de educar (se). Processo de desenvolver a capacidade física, intelectual e moral do ser humano. Instruir.
A educação inicialmente se dá na família. Família: Unidade sistemática constituída pela reunião de gêneros. Grupo de pessoas; pequena associação de pessoas voltadas para um bem comum. Escolarizar: submeter ao ensino escolar. Escola: Onde se ministra ensino coletivo.
Numa sociedade de classes, como ocorrem a educação familiar e a escolar? Por que a educação familiar e também a escolar estão em crise?
Entre outras, a escola é educadora; a igreja é educadora; a política é educadora, a televisão é educadora. E, é a família a maior educadora entre todas. Mas cadê a família? Nem vou perguntar das outras instituições. Porque ninguém saberia responder.
A educação é construir uma vida. Construir é uma tarefa diária, diferente de ganhar. Será que alguém se atreve a responder para que existem escolas? Sejamos honestos e vamos tentar responder a todas essas questões acima colocadas.
Ah! Mais uma questão para refletir. Quando o profissional do magistério se prepara ansiosamente e começa a dar suas primeiras aulas, na maioria das vezes está transbordando de interesses, de vontades e de conhecimentos e, se os alunos estão dispostos a sugar, buscar, receber, haverá uma simbiose, uma maior possibilidade de empatia entre professor e alunos. Mas infelizmente, o desinteresse, e a desmotivação estão encravados e parece uma epidemia geral, não sei se pelo fato de muitos dos mestres já terem sido educados dentro desta panela de pressão em que se tornou a educação pós-televisão.
A violência não se explica apenas por ela mesma. Antes de entender o quebra-quebra de carteiras e cadeiras e porradas em professores, é preciso de fato a sociedade analisar-se nos seus valores e tentar mudar a direção desses mesmos valores que estão sem rumo, desnorteados. A sociedade é composta de vários instrumentos, várias são as instituições e poucas têm se movimentado para os fatos reais.
7 comentários:
iRINEU, OBRIGADA POR SUA VISITA, VÍ QUE TENS DOIS BLOGS, VOU VE-LOS LOGO MAIS!
BJUS coN
Obrigada pela visita e volte empre no vento ao arvoredo,
Adorei seu blog também.
Oi Professor...
Passando por aqui para nao perder o elo(mais tarde voltarei para ler vc!).Beijo!
Penso que hoje em dia escola está em demasia preocupada em passar conteudo. E quanto mais conteudo, mais teorias e conceitos pré estabeleciados, menos se estimula a inteligencia de nossos pupilos. A maioria dos professores não tem como meta a educação voltada para a construção de cidadão e ser humano pensante.
Escolas desprovidas de recursos, professores humanamente despreparados, alunos robotizados pela tecnologia e frustrado pela vida.
Mas acredito que ainda é tempo de se fazer algo no sentido de frear essa vertente esvairada de nossa sociedade.
Acredito que não seja uma utopia o desejo de mudar o destino dessa humanidade que caminha a passos largos para o precipício.
Parabéns por seu artigo Irineu.
Beijos, boa semana.
Olá
Estive analisando o Lírios, e reparei neste comentário teu:
"e quem é a mariazita. onde ela anda.Será que está de férias?"
Pronto, A Mariazita já regressou ao seu habitat natural :), e está pronra a receber-te de braços abertos. (aliás eu já cá estive a anunciar o meu regresso)
Tens três blogs à escolha (podes ver o acesso no meu perfil), qual deles o melhor.
No SEMPRE JOVENS há um certo tempo que não colaboro, apenas por falta de disponibilidade de tempo.
- A Casa da Mariquinhas (só meu) é um blog generalista. Palpita-me que vais gostar...
- O Lírios...já conheces, mas podes voltar. Tem um post novo muito bonito. Fui eu que pus...
- O Botinhas, dum grande amigo meu, é para dispôr bem. Vai lá conferir...
E agora não digo mais nada.
Mais logo volto (agora estou com 1 pouco de pressa) para ler com atenção o teu post. Li apenas as 1ªs linhas e já me despertou a atenção. É um assunto que me interessa muito.
Fico te esperando. Até logo.
Beijinhos
Mariazita
Até logo
Só tem um detalhe, quando a pesso não tem cérebro não adianta tentar educar; nã chega lá.
Caro Irineu também trabalho com educação a quase trinta anos e sei que a situação só tem piorado. Há alguns anos que trabalho somente com ensino superior e nesta área as coisas não são tão graves, como violência e falta total de condições de trabalho, porem no aspecto de interesse e participação mais qualitativa o problema é o mesmo. Concordo quando você questiona o professor por já estar vivendo e sendo formado na mesma estrutura em que depois irá atuar como docente. Fica a questão de onde se iniciaria o processo de renovação desta estrutura viciada. Para mim é no professor o foco principal, sem ele não se mudará nada no restante do caminho. E não é só a questão salarial que entra aqui como fator fundamental, mas sim a reciclagem e principalmente uma bonificação por mérito e por resultados. Assim o dinheiro a mais virá com um esforço maior e com um interesse por mais qualificação que lhe gerará uma eficiência maior e na conseqüência uma melhor condição de trabalho e de vida. Tenho convicção e experiência própria que me diz que um professor bem informado, atualizado e motivador pode mudar estruturas na sala de aula e nas direções das escolas e por conseguinte dentro do resto da cadeia do processo educacional. A família e a escola são importantes, mas a rua é mais forte, junto com a TV e as novas mídias "educam" mais que o restante da cadeia educativa por que passamos durante boa parte da nossa vida. Para isto a escola terá que ser muito poderosa para vencer esta batalha e o professor é o grande agente deste processo. Eu acredito e pratico isto, mas não é fácil, têm-se que lutar contra muitos, e muitas vezes com os próprios colegas, que não aceitam o "mal exemplo" que um professor pode dar ao trabalhar a mais do que a média do ensino burocrático e sem alma. É uma luta dura, mas é uma bela luta. Parabéns por escrever e por pensar nestes temas tão caros aos verdadeiros profissionais da educação.
Eu e a Cida estamos na torcida pelo sucesso do seu livro.
Abraços,
José Augusto De Blasiis
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