quarta-feira, 8 de abril de 2009

o tempo não para.

Buscando o infinito no finito. O tempo não se dobra, não se gasta.
Fugir do real é enfeitar a realidade?
Entre o dia do parto e do fim. Todos os dias são meus.
Meu caminho é de pedra. Estou de joelhos. Como posso sonhar?
Me quiseram rastejando. levantei-me.
Aprendi a escutar o tempo, e soltar a vóz.
Há tempo de plantar e tempo de colher(3,3 eclesiastes).
O que passou não conta?
O passado é o presente. Interiorizaram as idéias dominantes, que naõ percebem o que pensam,mas não podem apagar a memória. Ou podem?
Deixarei que morra o desejo destes lábios seus colados nos meus...
Nada poderei te dar, se não a magoa de me veres exausto!
Ficarei só, mas te possuirei, os lamentos será sua vóz!
Poetizar é não revelar tudo a todos; de mistérios precisamos para viver.
As analogias que faço é para preservar-me nas figuras que criei.
A censura que me faço desfaço na sensualidade da natureza que transforma. Não me nego a pensar e a sentir. Há tanta sensualidade nas frutas que me delicio não em só comer, mas antes olhar observar, pegar na mão sentir a textura, observar a cor e na semente seu útero.
Sou filho de matuto. Será que só o matuto é que sabe enxergar o erotismo que esta em todo lugar. E que sexo é complemento não é altar e nem banca de feira em que vamos negociar.
Sentindo a brisa que balança este vestido, fazendo pecar o pensamento corro para o papel rascunhar porque escrever é estar fora de si. me percebo na ilusão por alguns momentos, e a ilusão faz parte da grandeza na soma de prazeres.
O pão e circo romano apresenta o show completo é só ligar a televisão.

Um comentário:

Cida Cotrim disse...

Os prazeres proibidos são
sonhos possíveis "no paraiso"
das nossas vidas.