segunda-feira, 13 de abril de 2009

um pouco dos filósofos

Descartes-o Deus perfeito

Primeiro,devemos concordar que, para que exista um rigor matemático sobre as coisas, são necessárias diversas regras -dentre elas, a evidência. Sem que haja provas indiscutiveis de algo, que evidencia aos olhos sua existência, esse algo não existe. Dito isso, como fica Deus nessa história? Bem, Deus foge dessa máxima absoluta, pois é um ser perfeito. E, para nós, humanos limitados e imperfeitos, é impossível se quer ter o conceito de um ser perfeito sem que ele exista e nos inspire esse conceito. Portanto, se imaginamos Deus, se idealizamos Deus, se damos perfeição à sua forma, é porque a perfeição existe e, com isso, Deus existe.Essa, por si só, é a evidencia.
Descartes - o romantico.
O amor é o fruto da alma. É um sentimento que nos une, natural a todos os humanos. Há porém, várias formas de amor. Em suma, parece-me que podemos distingui-lo em função da estima que temos pelo que amamos: quando estimamos o objeto do nosso amor menos que a nós mesmos, temos por ele apenas uma simples afeição; quando o estimamos tanto quanto a nós mesmos, a isso se chama amizade; já quando o estimamos mais, a paixão que temos pode ser chamada de devoção. E não há homem tão imperfeito que naõ possamos ter por ele uma amizade muito perfeita, quando pensamos que somos amados por ele e quando temos a alma verdadeiramente nobre e generosa. O amor intrinseco e universal.


Marx - ateu
Não creio e não defendo a idéia de Deus, para mim e a fé em um ser divino não passa de uma ilusão, um ideal inconsciente que deve ser combatido. A fé em si, a crença arbitrária em algo superior, deve ser desmascarada por completo, a fim de restituir ao homem a dignidade perdida e sua própria interioridade infinita. Sou um materialista prático. Minha luta contra o mundo do qual a religião é o aroma espiritual - o mundo que diminui parte dos homens perante outros. A adesão a Deus tira do homem a consciencia de sua grandeza. É uma alienação. Quanto mais o homem coloca realidade em Deus, menos resta de si mesmo. É a partir da negação a essa existência superior que a existência humana ganha o primeiro plano.

Niestzche - e a locura

A loucura é necessária pois é o que viabiliza o caminho para as idéias novas, rompendo os costumes e as superstições veneradas. Digo que é nos permitindo à loucura que construímos uma subversão pálpavel dos valores antigos e já ultrapassados. Onde existe loucura, há também um grão de genealidade e sabedoria. Alguma coisa de divino. Portanto, o caminho ideal para os emissários dos novos valores e da nova moral deve ser proclamar suas leis e quebrara antiga moralidade sob a fantasia da loucura. Suposta doença, suposto distúrbio maligno, ela cumpre a tarefa de evidenciar a decadencia dos valores retrógrados, e assim, criar novas diretrizes para unir o pensamento humano.

Kant e a loucura - Discordo com enfase desse pensamento. Acredito que a essência da loucura reside no fato de que o louco não relaciona as idéias que o assediam com as regras objetivas, que coincidem com as leis empíricas. O louco não pode reconhecer as contradições entre o subjetivo e o objetivo - ele perde o contato com o senso comum e torna-se prisioneiro de sua própria singularidade lógica. Por isso, digo que o louco é incapaz de ajustar-se à realidade da experiência. Ele cria, em vez disso, o que chamo de o "outro" da razão, que se fecha para as idéias externas. Creio que a loucura não seja a ausência da razão, como os mais tradicionais proclamam: é a passagem do espírito para uma outra razão, individualizada e necessariamente hermética, que não une, mas segrega.


Schopenhauer
Podem me chamar de pessimista,mas, na minha opinião, o amor é um conceito inventado para que nos sirva de consolo perante as infelicidades da vida. Não passa de uma ilusão provocada pela natureza, em favor da continuidade da espécie. É isso mesmo. Colocar uma pessoa no mundo, sem qualquer paixão, desejo ou impulso subjetivo, somente por pura reflexão e fria intencionalidade, seria uma atitude moralmente duvidosa, a qual duvido que muitos aderisse. Para eliminar qualquer coisa causado pelo egoísmo humano, a natureza usa de artíficios para que o seu projeto se cumpra. É a isso que damos o nome "amor" - um ideal tomado como a via mais prudente àquele que prefere a paz da enganação à realidade natural da raça humana

5 comentários:

Maria Dias disse...

Será q me encontro na categoria dos loucos?rs... Bem...Tem um convite pra vc no Avesso(venha me visitar!)

Beijinho

Maria

Cida Cotrim disse...

Loucura é a dor do não
entendido. Amor é a dor do não correspondido.Prá se crer em Deus é preciso de uma dose de loucura e de grande amor. Às vezes este amor é só amor próprio e de vez em quando ele é um amor pelo próximo, mais do que uma idéia de Deus quem ama tem um sentimento profundo do universo, mesmo que seja o pequeno universo
que ele conhece.

Mariazita disse...

"DE MÉDICO E DE LOUCO TODOS TEMOS UM POUCO".
Estará aí a resposta?

E porque hoje é o Dia Nacional do Beijo, no Brasil, acabei de publicar um poema dum amigo meu e poeta brasileiro cujo tema é BEIJOS.
Vai ver. Penso que vais gostar.

Beijinhos
Mariazita - A CASA DA MARIQUINHAS

Mariazita disse...

Venho do Lírios agradecer a tua visita e comentário.
O dia normal de publicar lá é a Terça-feira, mas para assinalar a Páscoa, publiquei no domingo passado um novo post.
Se quiseres ir ver...

Beijinhos
Mariazita - LÍRIOS

Mariazita disse...

O autor do poema constante do meu post “BEIJOS”, Humberto-Poeta, publicou nos comentários um segundo agradecimento aos comentadores.

Como no mesmo é referido o teu nome, se quiseres vai ler o agradecimento do Poeta.

Um grande beijinho
Mariazita

PS - EU TAMBÉM AGRADEÇO A TUA PRESENÇA.