sábado, 4 de abril de 2009

sede de que?

Sabe o que eu queria agora? Aplacar a minha sede. Sede de que? ando anímico mais que o real possa me conceber...mas nem tudo que excita é desejo. Mas este meu desejo não dá pra ser furtivo virou fastidioso tesão.Vou fazer de conta que todo jogo é baralho. Vou tomar umas e umas e me fazer como os iguais agora pra mim é só novelas e futebol; nada de metáforas se ficas ai a pensar no que...- veja que poetas sofrem e nem és poeta e nem nada... Hoje não é prá sonhar.Um dia a gente cresce e, entende este mundo dos adultos... Me leva pra qualquer lugar, pode ser pro buteco, onde tenha um som legal: saxofone e violino misturado com viola e violão, é na boa melodia onde Deus possa me ouvir pra navegar nas fantasias do meu silencio. Ó Pai não deixes que eu me abandone aos "meus" pensamentos.Quero algo pra beber. Deixe-me aqui pode sair. Dê-me o silencio da noite, faças com que todos estes turbilhões sejam só momentos. Estou sem horas e sem tempo.E rimar a minha poesia. é fugir dos anelos que me circunda.Dá-me o direito de perder o rumo para encontrar o atalho, e dizer coisas sem que me queiram perfeito. Porque disseram que não, agora cresci e não encontro a razão. Só não quero perder todo o brilho e, poder reinventar-me em cada verso em cada rima. Já nem corro contra o tempo. O sol queima o meu rosto e vento nem veem acariciar-me. Venha refrescar este ardor!As palavras são o que a gente conta ; o que a gente é. Ando em busca de palavras as que conheço e as que desconheço, procuro por umas que perdi. Algumas já desiludi de encontrar. Hoje preciso da palavra vinho. E nem sei se quero encontrar, ela pode ocupar o lugar da dor e se a dor resolver voltar pra ocupar lugar deixado pelo vinho no copo vazio. Ando apalpando a escuridão, nem uma ajuda, estão todos mais que cegos de audição. É preciso desendemoniar a multidão. Quanto barulho pungente neste meu silêncio. e quanto silêncio lúgubre neste meu turbilhão. irineu

3 comentários:

Anônimo disse...

Como comentar algo assim? Não sei, as palavras me fogem do pensamento, talvez esteja enfraquecida e não sinta o espírito preso em mim.por que será que os malucos sempre encantam? rsrs bj

Rose Tunala disse...

Então, menino!
Metáforas são necessárias sempre.
Até o "Lula" as utiliza, mesmo sem as saber. rsrsrs
Ou vai querer despir sua alma perante os lobos?
Quem há de sensurar por se revelar-se ébrio por um cálice de "vinho"?
Ou por querer mergulhar nas profundezas para colher "pérolas"?
Gostei muito de ler seu texto na íntegra.

Beijos, boa semana.
de preferência com os pés no chão.

Cida Cotrim disse...

Irineu, você faz do uso das palavras uma arte que me inspira e motiva. Nunca deixe de usá-las.
Bjos.