sexta-feira, 14 de agosto de 2009

ENCONTROS/DESEJOS parte 1


Há quanto tempo planejavam um encontro, para matar a saudade.
A saudade mata a gente, menina, ainda era bem moço, nem entedia bem este negócio do querer, do desejo...
Onde mora o desejo? Andava tateando, como cego no escuro. É bem além das montanhas, é pra lá do horizonte é ardiloso, tem suas manhas e se embarcas no seu barco ficaras navegando no escuro, mas isso é medo, medo de que? É melhor quedar-se e esquecer; então sonha e espera o amanhecer. Sonhar é tão bom, tão bom...
Queriam-se muito, tinham certeza. Tinham certeza? O que é a certeza? É derradeiro? Tens muito pra sonhar é bem moço, calma que nada é pra já!
Já estava era confundindo tudo, quem é que tem certeza de alguma coisa que atire a primeira pedra. Não vão sobrar pedras. Mas não se engane, e nem se dane, não vale nenhuma imolação, mais alguns passos e encontraras atalhos íngremes com pedregulhos escorregadios, mas necessários na caminhada para algum lugar.

Era um querer incomensurável. Incomensurável? É que não tem como medir, intenso.
Um desejo sem medida, desejos de cada silaba, gotinhas que molhavam a imaginação... Andavam embevecidos, cantarolavam todas as melodias que tocava no rádio. Até imaginava os passos de dança, é como dançar o baião... nem conseguia esvanecer os pensamentos e nem mesmo no trabalho

2 comentários:

Cida Cotrim disse...

Quanto mais se esconde mais interessante fica a sedução como se fosse a primeira, sempre a primeira vez, outras belezas e um novo amor em todas as idades não importando o tempo de relacionamento. No amor o menos muitas vezes pode ser mais.

SAM disse...

Adorei . Muito bem escrito e conduzindo.